quarta-feira, 20 de julho de 2011

O VELHO - cena de "O Saci e o Velho", do Macamã Arte e Cultura - 2010 - ...

Curso de "Gnosis" - Na Casa Macamã

Nesta segunda (18/07/11), foi realizada a 2ª aula do curso de "Gnosis" na sede do Grupo Teatral Macamã Arte e Cultura.
O curso é gratuito e os interessados em participar terão mais uma oportunidade: basta comparecer à sede do Macamã às 20h na próxima segunda dia 25.
Serão estudados muitos temas envolvendo autoconhecimento, tais como: Personalidade, Essência e Ego; o Despertar da Consciência; o Eu Psicológico; a Balança da Justiça; Reencarnação, Retorno e Recorrência; dentre muitos outros.

O Curso é uma parceria do Macamã, que está cedendo o local, com apresentação da AGEACAC (Associação Gnóstica de Estudos Antropológicos, Culturais, Arte e Ciência) - instituição internacional, filantrópica e sem fins lucrativos que tem por objetivo difundir o ensinamento Gnóstico à humanidade. Todas as conferências ministradas pela AGEACAC são gratuitas.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mexerendengos - do grupo teatral Macamã, reportagem feita pela Net em se...

Trailer de "O SACI E O VELHO", do Macamã Arte e Cultura - 2010 - 2011

Artigo publicado por Suzimara Pigatto em 08/07/2011

Acesso à cultura

"O ARTISTA brasileiro é obrigado a conquistar todos os dias o seu público. E ai dele se não fizer isso." (Plínio Marcos)
Quando os artistas são de qualidade e excelência, nem mesmo a falta de incentivo por parte do poder público se toma um empecilho a estes atores que realmente amam a cultura sem demagogia
A falta ele acesso ao teatro rechaça as pessoas de conhecerem grandes nomes e grandes obras de autores pós-modernos do teatro brasileiro, dentre eles, diretores como Augusto Boal, Zé Celso Martinez, Gianfrancesco Guarnieri, Chico Buarque, Oduvaldo Viana, Plínio Marcos, Millôr Fernandes etc.
A peça "Quando as máquinas param" - de Plínio Marcos, apresentada na Casa Macamã, Arte e Cultura - é um exemplo do resgate ao bom espetáculo teatral, num espaço acolhedor e rico em talentos.

FALTA DE ACESSO IMPEDE PESSOAS DE CONHECEREM GRANDES OBRAS
Infelizmente nem todos têm o privilégio de assistir a uma peça, cujo tema aborda com sutileza e muita sensibilidade a banalização da pobreza, o desemprego, os conflitos familiares, a religião, a esperança e o amor; onde nos remete à reflexão sobre questões sociais tão presentes e atuais no cotidiano e tratadas com tanto descaso pelos políticos e por boa parte da sociedade. Indubitavelmente, muito carinho cercou a concepção e o cuidado dos profissionais que desenvolveram e que atuaram nesta peça, atores que externaram de maneira brilhante a realidade nua e crua de cidadãos desta nossa sociedade capitalista 'democrática' desprovida de educação, justiça e dignidade.
Uma boa pedida e uma resposta entusiástica aos apreciadores ávidos de bons espetáculos teatrais ele qualidade e acima de tudo atuais. Melhor ainda seria se estes resultados transformassem a mentalidade das pessoas e provocassem uma ruptura nessa alienação perpetrada na sociedade civil, afinal o teatro, além de cultura é transformação. Que o digam os diretores teatrais da década de 60 e 70, que mexeram no vespeiro, ousaram e não se acovardaram; o Teatro Oficina, por exemplo, que montou Roda Viva, deu um alerta numa fusão de cultura e política, culminando obviamente na ira da direita hidrófoba CCC... Pagaram por isso? Sim, tiveram o Teatro Galpão invadido, atores brutalmente espancados; porém, honrosamente foram à luz do fim do túnel, num momento triste e repugnante da nossa história.
Enfim, voltando à realidade local, que bom seria se esses grupos se multiplicassem levando cultura a diversos pontos da cidade, cuja diversão e lazer não passam de pracinhas e campinhos de futebol. Parabéns, Marcelo, Gláucia... Continuem nos presenteando com mais espetáculos como este, que são verdadeiras lufadas da razão e da emoção. A cidade agradece.


SUZIMARA PIGATTO
e-mail: suzihistoria@hotmail.com
Suzimara Pigatto é professora de história e geografia e colaboradora do LIBERAL.